Bando De Cá
Tudo e um pouco a mais


sexta-feira, 4 de outubro de 2002  

Reprises

Curioso que esses dias de madrugada enquanto estou conectado para depois tomar banho e preparar minha "cama" (um saco de dormir no chão, só pra fingir que estou deitado em algo suave hehe) na Globo passam os Intercines de sempre, mas ontem e hoje foram exibidos dois filmes que há tempos não revia: Rapaz Solitário e O Primeiro Ano Do Resto De Nossas Vidas. O primeiro é aquele com o Steve Martin, pra mim clássico, com muitas situações que já passei como sentar sozinho para comer num restaurante. As situações são ótimas na adaptação que Neil Simon fez baseado no livro de Bruce Jay Friedman. O outro é filme de turma década de 80, não vi muito mas revendo duas cenas ajudaram a lembrar porque gosto do filme e do Emilio Estevez. A cena é de Andrew McCarthy se revelando para sua amiga, ela que achava que ele até podia ser gay pois não ficava com ninguém. A do Emilio é a estória dele com a Andie MacDowell (professora? esqueci a relação entre eles), só sei que no final ele está indo embora do chalé dela e do marido e ela fala que sempre vai pensar em como seria, mas não pode por causa de sua situação, então Emilio, de surpresa, dá um longo beijo nela enquanto o marido vai buscar uma máquina fotográfica para tirar uma foto dos dois. A cara da Andie depois do beijo é inesquecível, aquele olhar de estar arrebatada, que teve um gosto do que poderia ser, ao mesmo tempo tendo que disfarçar por estar do lado do marido e o carro saindo enquanto ela olha a foto, como eu me identifiquei com o Emilio nesta hora, na maior felicidade dentro do carro! Uma situação que permanecerá na memória dos dois, secretamente para ela, e talvez bem mais forte por não ter sido uma coisa realizada, mas sim algo apenas deixado para a imaginação. Dois bons filmes que trazem lembranças.

posted by RENATO DOHO | 4:06 AM


quinta-feira, 3 de outubro de 2002  

Livros

Mais uns livrinhos pra coleção:

- Cinemais N.18, na verdade um periódico que tem textos de cinema editadas em formato de livro. Entre os vários textos uma entrevista longa com Carlos Reichenbach e dois sobre Júlio Bressane.

- O Cinema Americano Dos Anos Trinta, de Olivier-René Veillon. Tinha lido e gostado bastante do livro do mesmo autor sobre os anos 50. São pequenas introduções nas obras de cineastas representativos da época (ótimas análises) e a filmografia completa (melhor, com os títulos nacionais também). Neste são 18 cineastas abordados, entre os quais Chaplin, Capra, Lubitsch, Michael Curtiz, William Wellman e William Wyler. O legal também é dos que não conheço e passo a me interessar (como aconteceu no outro livro que até xeroquei de alguns cineastas).

- O Desespero Humano, de Sören Kierkegaard. Da coleção Obra Prima De Cada Autor, pocket books com preços acessíveis da Martin Claret. Kierkegaard até agora só ouvi referências em outros lugares como no livro A Negação Da Morte ou nos filmes do Woody Allen (e alguns textos do Luis Fernando Veríssimo).

posted by RENATO DOHO | 2:45 AM
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